Entrevista: Lutiane Almeida, coordenador do Georisco, fala sobre o INQUIMUS 2016

Professor  Lutiane Almeida

De 21 a 23 de setembro de 2016 será realizado,  na cidade de Salzburg na Áustria, o INQUIMUS 2016. Visando isto entrevistamos nosso coordenador, professor Doutor Lutiane Almeida, que irá apresentar sua mais recente pesquisa Disaster risk indicators in Brazil (DRIB IDEX). Primeiramente foi explicado o que é este workshop: Lutiane Almeida " o inquimus é um workshop, uma espécie de seminário, onde durante três dias será discutida aspectos ligados a elaboração, a produção de indicadores que dão suporte a produção de cenários de risco de vulnerabilidades". E acrescenta: " a principal ideia e discutir de forma objetiva, respondendo a séries de perguntas que envolve os entraves na produção de indicadores na produção de cenários de vulnerabilidades a desastres". Continuando foi perguntado o que o pesquisador espera desse workshop, a troca de conhecimento e novas relações de trabalho:" Vários profissionais da área da universidade da Carolina do Sul, universidade das nações unidas, da universidade de Salzburg. Profissionais que tem trabalhado na produção desses indicadores, que é um dos focos do nosso grupo de pesquisa o Georisco". Se espera trazer muitas inovações e conhecimento para nosso grupo de pesquisa:" aprimorar a discussão, trazer inovações, ideias para superação de dificuldades, fomentar parceiras para intercâmbio, parcerias de pesquisa e apresentar os resultados da pesquisa do pós doutorado, DRIB INDEX". Por fim o que se espera que seja o foco da discussão do INQUIMUS 2016, "contexto da redução de risco de desastre e mudanças climáticas  que tem sido bastante abordado nos últimos anos. Além disso discutir a dificuldade em produzir dados passíveis de validação". "Como entender a questão do risco e da vulnerabilidade ao longo do tempo e do espaço", e continua " existe uma dificuldade muito grande em elaborar cenários, para se elaborar cenários necessita-se de dados". Será discutido também as dificuldades na elaboração desses dados: " a dificuldade é se produzir dados, se forem dados secundários tem que estar acessíveis, confiáveis, e também ser passíveis de validação[...] uma das formas é se trabalhar com os fatos. Exemplificando, se trabalhando com indicadores de risco de desastre, cruza-se esses indicadores com os fatos ocorridos e se observar a correlação entre espaço e tempo".