Georisco realiza aplicação de questionários em comunidade no interior da Paraíba

No dia 30 de setembro, o Grupo de Pesquisa Georisco realizou uma visita técnica nas comunidades Mazagão (I e II) e José da Silva Sobral, localizadas no município de Alagoa Nova, na Paraíba, tendo a participação de membros da Defesa Civil de Campina Grande e de Alagoa Nova – PB. Tal visita faz parte da metodologia adotada pela membra do grupo e aluna de graduação  em Geografia - Bacharelado, Caroline Barros, que se encontra estruturando um estudo  sobre as comunidades, cujo tema é “Exposição aos riscos de desastres nas comunidades Mazagão (I e II) e José da Silva Sobra, Alagoa Nova – PB”. 

Na visita foi aplicado alguns questionários nas comunidades, além de uma avaliação física da exposição aos riscos de deslizamentos, alagamentos e inundações. Com o auxílio de um VANT - Veículo Aéreo Não Tripulado, foram feitas imagens áreas do local, ajudarão numa melhor compreensão dos riscos presentes na área de estudo.

Confira algumas fotos do campo:

Fotos: GEORISCO.

Georisco realiza atividade de campo em áreas de risco de Alagoa Nova/PB em parceria com a Defesa Civil local

No último sábado, dia 11 de março, o Grupo de Pesquisa Georisco realizou uma atividade de campo no município de Alagoa Nova, no agreste da Paraíba, região do Brejo Paraibano, localizado cerca de 227 km de Natal. Participaram da atividade também os alunos da disciplina de Estudo da Paisagem Geográfica, ministrada pelo Prof. Dr. Lutiane Almeida. Ao chegar no município fomos recepcionados por Gilvaldo Soares e Jonatas Costa da Defesa Civil de Campina Grade e por Silvio Porto, lá visitamos a comunidade do Mazagão, que apresenta principalmente ocupações irregulares, em uma área com alta vulnerabilidade socioambiental. Apresentando cortes na encosta sem a presença de muros de contenção, esgoto a céu aberto, lixo acumulado, falta de drenagem e acesso a água por cacimbas e poços.

Pela tarde, visitamos a Barragem de Nova Camará, localizada também em Alagoa Nova/PB, que rompeu em 2004, causando 5 mortes e deixando mais de 3 mil desabrigados nas cidades de Alagoa Grande, Mulungu, Alagoa Nova e Areia, além de vários danos materiais, econômicos e psicológicos. A barragem passou por uma reconstrução que começou em 2012 e foi finalizada em setembro de 2016 com melhorias na estrutura e sistemas de monitoramento, como por exemplo o uso de piezômetros, equipamentos que servem para medir pressões estáticas ou a compressibilidade dos líquidos. 

A atividade serviu para conhecer e avaliar alguma das áreas de risco do município, bem como incentivar novas pesquisas e propor parcerias com a Defesa Civil local, propondo medidas de mitigação e de redução de risco de desastres.

Confiram as fotos da atividade de campo:

Ausência de muros de contenção.

Acesso a água por meio de cacimbas com água em má qualidade.

Esgoto das casas sendo lançado na rua.

Barragem Nova Camará, cerca de 57 metros de altura

Georisco e membros da Defesa Civil

Membros do Georisco

Georisco e membros da Defesa Civil

 Fotos: Vinnícius Dionízio - GEORISCO